O gengibre, membro da mesma família do açafrão, contém compostos anti-inflamatórios e óleos voláteis que mostram efeitos analgésicos e sedativos em estudos com animais. Um estudo recentemente publicado no "The Journal of Pain" pesquisou se esses efeitos podem ocorrer também em humanos.
Os cientistas avaliaram 74 adultos após a prática de exercícios que supostamente causariam dores e inflamações musculares. Durante 11 dias, os participantes comiam, diariamente, dois gramas de gengibre ou um placebo. No final, os grupos do gengibre mostraram reduções de 25% nas dores musculares, passadas 24 horas dos exercícios.
Em outro estudo duplo-cego semelhante, cientistas compararam o que acontecia quando os participantes comiam dois gramas de gengibre um e dois dias após o exercício. O gengibre parecia não causar efeito logo após a ingestão. Porém, foi associado a uma redução na dor no dia seguinte, o que levou os pesquisadores a concluir que o gengibre pode ajudar a "atenuar a progressão diária da dor muscular".
Em outro estudo duplo-cego semelhante, cientistas compararam o que acontecia quando os participantes comiam dois gramas de gengibre um e dois dias após o exercício. O gengibre parecia não causar efeito logo após a ingestão. Porém, foi associado a uma redução na dor no dia seguinte, o que levou os pesquisadores a concluir que o gengibre pode ajudar a "atenuar a progressão diária da dor muscular".
Outros estudos mostraram que consumir gengibre antes de se exercitar não traz impacto sobre dor muscular, consumo de oxigênio e outras variáveis fisiológicas durante, ou imediatamente após uma sessão de exercícios. Isso sugere que, se o gengibre gera quaisquer benefícios, eles devem se limitar a reduções das dores nos dias após os exercícios.